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O que você sente é fome ou vontade de comer?


Nessa grande e recente onda da era da informação rápida e global, que só a internet pôde proporcionar ao mundo, fica, às vezes, difícil olhar um pouco as coisas de fora do que as telas e o mundo digital nos oferece.

Você já parou para pensar, por exemplo, como viviam a geração dos seus pais, avós, bisavós, tataravós? Eles existiram. Fazem parte da sua história, de alguma maneira, e também como responsáveis da sua existência - e, acrescentamos - foram gerações tipicamente saudáveis e sem grandes mazelas de saúde relacionadas a maus hábitos.

E por que pensar nisto? Porque, pegando apenas um aspecto de vida fundamental, dá para pensarmos muito sobre hábitos que mantemos em nossas vidas atuais por pura falta de conhecimento ou reflexão sobre elas.

Fome.

Vamos falar aqui sobre ela, hoje.

Ouvimos alguma vez na vida, de alguém, seja essa pessoa especializada e estudiosa do assunto, ou não, que “tem que comer de três em três horas”. Ocorre que esta não é uma verdade objetiva que deve ser acatada por todas as pessoas, todo o tempo.

Trata-se de um tipo de dieta específica que é importante para algumas pessoas como, atletas, por exemplo, mas não para todos.

Um fator fundamental para o hábito de alimentar-se algo muito simples - a fome. Sim, a sensação real de fome. Aquela cujas características não é possível ignorar: se você tem dúvidas se está ou não com fome, é porque não está.

A fisiologia do nosso corpo é extremamente harmoniosa e criteriosa. Quando estamos com sono, por exemplo, o nosso corpo começa a apresentar certos sintomas - moleza, fraqueza, lentidão nos reflexos e irritabilidade, dentre outros.

Ou quando estamos com sede e a boca começa a secar, ou, ainda, quando precisamos defecar ou urinar. São exemplos de como o nosso corpo “avisa” sobre as nossas necessidades mais primárias. Pergunta: por que é que seria diferente com a fome, que é o condicional fundamental para nos alimentarmos e tenhamos recursos energéticos para sobreviver?

Não é diferente. É preciso comer, com raras exceções, quando se tem fome.

Voltando ao tema das nossas gerações passadas, a título de exemplificação: naquela época muito pouco se sabia quais eram as calorias de um alimento ou de quanto em quanto tempo as células precisam para processar reservas energéticas. As pessoas, de modo geral, não tinham acesso a essas informações. E o que elas comiam?

Comida de verdade. Quando se tinha fome. Café da manhã, almoço, jantar. Chá da tarde especialmente para receber visitas, como tipo de criação afetuosa de laço, mas, sinteticamente, comiam comida de verdade quando estavam com fome.

Muito simples? Sim, exatamente como o processo bom e saudável para a alimentação: comer comida (evitando enlatados e embutidos, industrializados e alimentos ricos em açúcar) e priorizando comida que dá ânimo e disposição, matando a fome: proteína, lácteos, legumes e verduras, arroz e feijão.

Descortinando o cenário: a “vontade de comer” pode ser apenas um recurso psíquico, emocional ou cultural (no sentido de cultivo de um hábito) de comer muito, desproporcionalmente ou, ainda, porque “alguém disse” que precisa-se comer a cada três horas e ponto.

Que 2019 seja repleto de novas oportunidades e, especialmente, de novas ações: que tal começar comendo apenas quando estiver com fome, sem dar chance para aquele “beliscar” que só traz prejuízos? Vamos lá?

Conte conosco!

#fome #vontadedecomer

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