O que você ainda não sabe sobre essa sua dor de cabeça frequente.

“Estou com dor de cabeça, mas não vou tomar remédio. Vou ao médico para ver o que ele me recomenda fazer”.
Você, muito provavelmente, não ouve esta frase com muita frequência. Na verdade, ninguém ouve. E por quê? Porque como já dissemos algumas vezes aqui no blog, é consenso geral que o povo brasileiro é um dos que mais se automedica no mundo!
Um pesquisa realizada em 2016 apontou que cerca de 90% da população faz uso frequente de medicamento sem orientação médica e que metade desse percentual alega como causa principal a famosa dor de cabeça.
Até aí, nenhuma novidade, mas um novo problema desperta neste universo da famosa dor de cabeça.Nesse mês aconteceu o Congresso Brasileiro de Neurologia em São Paulo e um dos principais assuntos foi um silencioso problema que vem crescendo entre os brasileiros: a dor de cabeça causada pelo excesso de analgésico.
É isso mesmo. Como se diz “o feitiço virou contra o feiticeiro” ou “o tiro saiu pela culatra”. O mesmo remédio que imediatamente, a curto prazo, acaba com o incômodo da cefaléia, a longo prazo tem sido determinante para intensificá-la.
Especialistas do Brasil inteiro reunidos neste congresso afirmaram, em suma: dor de cabeça não é brincadeira. Quando ela persiste por mais de três dias seguidos ou é recorrente por mais de três meses, é necessário procurar um neurologista, sem hesitar. Diagnósticos de enxaqueca e labirintite são cada vez mais popularizados e proporcionalmente menos tratados dentro dos consultórios, por quem realmente pode ajudar.
Destacamos, por isso, cinco aspectos fundamentais que podem ter relação direta com dor de cabeça constante e que vão lhe ajudar a se inteirar sobre o assunto:
1 - Preste atenção na sua rotina de sono: o nosso tempo é marcado por rotina de dormir pouco e mal. Dormimos tarde, acordamos fora do horário recomendado, dormimos muitas vezes desconfortáveis ou preocupados, ansiosos, apreensivos. Com o agravante especialíssimo que muito nos acompanha - o de estarmos conectados todo o tempo nas telas, seja no computador ou celular.
2 - Preocupações: a grande maioria delas estão apenas na nossa cabeça e não no mundo real. Já parou para pensar que grande parte das ideias que estão fixas no seu pensamento podem simplesmente serem apenas preocupações vazias? Procurar um tipo de terapia pode ajudar.
3 - Alimentação: assunto mais do que “batido” porque é mais do que essencial. A alimentação é a porta de entrada para muitos aspectos da nossa saúde. É neste campo que podem acontecer mudanças decisivas em nossas vidas. Auto-estima, beleza, conforto, prevenção de doenças crônicas.
4 - Dor de cabeça pode ser sintoma de doença grave: os médicos orientam atenção redobrada quando ela aparece repentinamente, sem motivo aparente, e em pouco tempo se intensifica consideravelmente. Nestes casos é preciso procurar uma emergência.
5 - Condições especiais: pacientes transplantados ou com doenças imunodepressoras (relacionadas ao sistema imunológico) precisam estar ainda mais atentos a dores de cabeça constantes ou súbitas.
No dia 11 de outubro, durante o Congresso de Neurologia, o professor da Universidade de Roma, Vincenzo Guidetti, falou sobre as mudanças típicas relacionadas à idade, entre 0 e 18 anos. Isso significa que há mudanças hormonais e do próprio desenvolvimento fisiológico que podem acarretar tipos específicos de dores de cabeça. É também por isso que um acompanhamento endocrinológico é importante - para saber direitinho como é que nosso corpo se adapta às fases próprias do seu desenvolvimento e como respondemos a cada uma delas.
Não deixe que uma dor de cabeça acabe com o seu bem-estar e lembre-se que aquele analgésico “indefeso” pode ser o causador desse incômodo. Procure ajuda!
Dica da Alpha: exercícios físicos também podem amenizar o problema. Aliado a uma alimentação saudável pode ser muito mais eficiente do que qualquer “remedinho”. Conte conosco! www.alphasaude.com.br
Fonte:
https://saude.abril.com.br/medicina/dor-de-cabeca-pode-ser-causada-por-abuso-de-analgesico/
http://www.neuro2018.com.br/programacao/index4_porsala_track_timeline.php#topo
http://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/especial-publicitario/medecell-do-brasil/desligue-a-dor/noticia/2016/08/automedicacao-e-pratica-comum-em-mais-de-90-da-populacao.html