Dia Nacional do Coração: novidades sobre o Congresso europeu de cardiologia e a importância da preve

É isso mesmo. As doenças cardíacas ocupam o primeiro lugar no ranking daquelas que mais matam no nosso país. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia a estimativa é de que aproximadamente 600 mil pessoas convivam com algum problema cardíaco atualmente, no nosso país.
A preocupação aumenta quando leva-se em consideração que os fatores de risco para doenças cardiovasculares são muito frequentes e hábitos já estabelecidos entre a grande maioria da população: sedentarismo, tabagismo, pressão e colesterol altos e má alimentação.
Muitas dos casos levam à morte justamente por terem sido identificados tardiamente, sem tempo hábil para tratamento adequado. Tudo isso porque a saúde do sistema vascular (de veias e artérias) depende especialmente de bons hábitos, desde a infância, que muitas das vezes são ignorados.
No Congresso Europeu de Cardiologia deste ano, que aconteceu em Munique, na Alemanha, o cardiologista Roberto Miranda, da Universidade Federal de São Paulo, esteve lá e registrou as principais novidades a respeito destas doenças, que são: a insuficiência cardíaca, o diabetes e o envelhecimento.
Em síntese, ele reforçou a importância dos bons hábitos alimentares, exercício físico e, principalmente, acompanhamento médico adequado para o combate a esses três indicadores que podem resultar no agravamento ainda maior dos problemas de coração.
As comunidades médica e científica têm se movimentado para pensar em soluções eficazes, capazes de mudar de vez este cenário no país: entre 14 e 16 de setembro aconteceu o 73º Congresso Brasileiro de Cardiologia, em Brasília. Lá os cardiologistas trocaram muito conhecimento sobre a situação atual dos pacientes brasileiros, o nível dos trabalhos científicos de estudo aprimorado que estão surgindo na área e as urgência em pensar em ações que garantam resultado para a sociedade civil.
Há uma preocupação também com os índices crescentes de doenças do coração identificadas em crianças e adolescentes - um quadro grave, mas reversível se as condições de saúde básica da infância ganhem atenção de toda a população - como é que chegamos a tal ponto?
A Sociedade Brasileira de Cardiologia também disponibiliza, em seu site, as revistas e os principais trabalhos desenvolvidos na área de pesquisa para encarar de frente as doenças que mais matam no nosso país.
Desde políticas de prevenção até ações emergenciais de cirurgias e transplantes que carecem de uma atenção ainda mais especial de toda a comunidade médica brasileira.
O coração é o que nos move. Não é a toa que há uma forte e intuitiva simbologia atrás do coração como fonte de amor - é por meio dele que todo o nosso organismo pode funcionar bem, e é também por meio dele que a nossa vida ganha sentido, com amor.
Não se brinca com o coração de ninguém, muito menos com aquele que nos faz viver..
Procure um cardiologista, faça os exames de rotina, acompanhe as batidas do seu coração.
Fonte:
http://publicacoes.cardiol.br/portal/abc/portugues/2018/v11101/pdf/ABC-PORTUGUES.pdf