Disciplina, força e desenvolvimento: a importância do esporte na infância.

Você certamente sabe, ainda que não tenha filhos ou não tenha se debruçado significadamente para estudar sobre o assunto, que praticar esportes é bom, especialmente durante a infância - isso é consenso. Mas do que praticamente não se ouve falar é a respeito da necessidade em ajudar as crianças a serem fortes e disciplinadas.
É inegável que há duas correntes aparentemente opostas, mas que, no fundo, têm o mesmo problema: verem as crianças como seres prontos em si. Tanto a corrente que “não suporta” a infância e faz uma propaganda negativa a despeito da procriação, quanto a corrente que romantiza essa fase como se tudo o que criança fizesse fosse bom e maravilhoso. Nenhuma das duas contempla o principal a respeito dessa fase da vida pela qual todos nós já passamos: ela é passageira e precisa ser. Não dá para contemplar a infância como se fosse um ideal de vida “ser uma eterna criança”. O resultado disso é ver uma porção de adultos que ainda não amadureceram e se comportam como se nunca tivessem deixado a infantilidade para trás.
Mas, o que isso tem a ver com esportes?
É intuitivo pensar na prática de esportes para o desenvolvimento motor, concentração e para evitar o sedentarismo que é o grande vilão de quem deseja levar uma vida saudável e evitar doenças relacionadas a ele como obesidade, diabetes, hipertensão e etc.
Ocorre que iniciar a prática na infância traz benefícios para muito além do desempenho físico: fortalece a mente.
Pode ser que a grande maioria das pessoas pensem que a nossa situação interior, ou seja, o modo como está o nosso psicológico e o nosso afeto influenciam diretamente o comportamento externo, mas é preciso pensar no efeito contrário: a força física pode garantir uma disposição e ânimo interiores.
Quando temos força física estamos sempre mais dispostos: para acordar, levantar, cuidar das tarefas do dia (das mais simples e comuns como arrumar a cama até as que exigem mais concentração e foco como um trabalho complexo de contabilidade, por exemplo). Estar sem sono, sem cansaço e sem alterações hormonais representativas podem garantir excelência que alguém muito capacitado pode não conseguir desempenhar por simples falta de condicionamento físico.
E garantir que seja força seja impulsionada desde a mais tenra idade é decisivo.
Muitas das vezes os pais se preocupam com atividades extremamente complexas para os filhos e se esquecem de que aprender a subir em árvore pode ensinar muito sobre equilíbrio, persistência, força e decisão, por exemplo. Quem dirá com esportes como judô e karatê que ensinam sobre postura, força, assertividade ou, ainda, natação e basquete que exigem superação, por exemplo.
As crianças possuem temperamentos e qualidades distintas e, justamente por isso, é bom e saudável que escolham um esporte com o qual mais se identificam. Por isso, não há nada de errado de “pular” de esporte em esporte. É saudável. Faz parte do jogo. Uma escolha faz sentido se ela existe dentro de possibilidades conhecidas e exploradas.
Além disso, há muito esportes que são menos comuns como hipismo e ginástica rítmica, por exemplo, que são excelentes para coordenação e concentração. Há uma infinidade de opções para se adequar às particularidades de cada criança.
A força física garante muito mais do que coordenação, ela garante impulsionar a força e desenvolver gosto por ela. Quem não admira uma pessoa forte? Disposta? Sempre pronta para ajudar, apta, ágil, disciplinada? capaz? São qualidades essenciais e que diferenciam adultos bem sucedidos de adultos frustrados que têm dificuldade de sair do lugar.
Tudo isso começa na infância. Na formação da personalidade, do caráter e do modo de vida que se vai levar. E o esporte é um caminho conhecido, seguro e com resultados comprovados para ajudar no processo de amadurecimento e desenvolvimento das funcionalidades de qualquer pessoa, independentemente de sua personalidade ou características físicas especiais.
O esporte para deficientes físicos está aí para provar isso: não há empecilhos.
Incentive seus filhos e as crianças que conhece a praticar esportes sem nenhum receio dos frutos proveitosos que irá colher.
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