Outubro Rosa: O que eu preciso saber sobre o câncer de mama?

Neste mês de outubro você certamente já viu alguma menção ao movimento Outubro Rosa. Confira em 7 passos tudo o que você precisa saber para entender esta grande ação internacional.
1 – O que é: trata-se de um movimento internacional que começou na década de 90, nos Estados Unidos, de prevenção ao câncer de mama. O Congresso norte americano decidiu, naquela época, tornar o mês de outubro como o mês oficial para ações de conscientização da prevenção ao câncer de mama.
2 – Por que o laço cor de rosa: foram surgindo - em conjunto com serviços de atendimento para diagnóstico e tratamento do câncer que mais mata mulheres no mundo - uma série de símbolos que representam a importância da prevenção tais como o laço cor de rosa, corridas beneficentes, desfiles e ações sócio-culturais.
No começo desta semana, por exemplo, uma caminhada no Piauí reuniu centenas pessoas e foram oferecidas 1,2 mil mamografias gratuitas para mulheres de todo o estado.
3 – Representação no mundo inteiro: para formar uma identidade visual, uma das representações mais usadas é a da luz cor de rosa em lugares de visibilidade, como em 2008, quando iluminaram o Cristo Redentor. Hoje em dia praticamente todas as grandes cidades do Brasil já aderiram a esse simbolismo de iluminação. Assim, o Outubro Rosa foi ganhando uma linguagem única e compreendida em qualquer lugar do mundo.
4 – Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), 30% dos casos de câncer de mama poderiam podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis, tais como:
Praticar atividade física regularmente;
Alimentar-se de forma saudável;
Amamentar.
Além disso, os maiores especialistas alertam para o fato de que o diagnóstico tardio aumenta drasticamente o risco de mortalidade.
5 – Ainda segundo o INCA, o câncer de mama não possui apenas um motivo de risco, mas além da idade (4 em cada 5 casos ocorrem entre mulheres com mais de 50 anos), fatores hereditários e genéticos como casos de câncer de mama na família, não ter amamentado, não ter filhos, ter o primeiro filho após 30 anos e o uso contínuo de anticoncepcionais são alguns dos fatores que podem colaborar com o desencadeamento da doença. Aqui no nosso blog nós já falamos sobre a importância de estar alerta a respeito dos riscos que trazem à saúde feminina o uso contínuo e prolongado de anticoncepcionais. O câncer de mama está também entre eles.
6 – O movimento Outubro Rosa preza pela conscientização das mulheres em aprenderem a identificar qualquer anormalidade na mama e, principalmente, fazer os exames de prevenção com regularidade – o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece mamografia gratuita para mulheres todas as faixas etárias.
7- Respeitar a natureza da mulher: alguns estudos realizados mostram, também, a relação direta entre aborto provocado e o câncer de mama¹, uma vez que o corpo sofre alterações abruptas quando estava se preparando para conservar o bebê dentro do útero e amamentá-lo posteriormente.
Neste mês a Alpha Saúde se une a este movimento pela saúde das mulheres e na luta contra o câncer de mama. Informe-se e não se esqueça de que para qualquer necessidade ou dúvida, você pode contar conosco.
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Fonte:
http://outubrorosa.org.br/historia/
http://www.inca.gov.br/outubro-rosa/outubro-rosa.asp
https://g1.globo.com/pi/piaui/noticia/outubro-rosa-teresina-tem-corrida-caminhada-e-12-mil-mamografias-gratuitas.ghtml SEGI M, FUKUSHIMA I, FUJISAKU S, et al. “An Epidemiological Study on Cancer in Japan", Gann 48 (suppl 1) : 1957, 1-63. PIKE MC, HENDERSON BE, et al. "Oral contraceptive use and early abortion as risk factors for breast cancer in young women." Br J Cancer. 1981; 43: 72-76. BRIND J e CHINCHILLI M, et el. "Induced abortion as an independent risk factor for breast cancer: a comprehensive review and meta-analysis." J Epidemiol Community Health. 10/1996; 50: 481-496. Journal of Epidemiology and Community Health, out, 1995. International Journal of Cancer, jan, 1993. HUANG, et al. “A meta-analysis of the association between induced abortion and breast cancer risk Chinese females”. In Cancer Causes & Control, vol. 25, issue 2, February, 2014, p. 227-236. BRIND, J. “Induced Abortion and the Risk of Breast Cancer”, 1997, 336:1834.