O que você precisa saber antes de vacinar seus filhos contra HPV

Antes de tomar uma decisão importante você, eu e a grande maioria das pessoas age da mesma maneira: imediatamente pensamos nas possibilidades que temos para agir, nas possíveis consequências de nossas ações e tentamos procurar situações parecidas que nos ajudam a prever resultados.
É assim, por exemplo, que escolhemos uma escola para nossos filhos, que decidimos se vamos ou não fazer uma viagem ou como vamos lidar numa dificuldade inesperada da vida.
E quando se trata de saúde, nossa postura não é, e não deve ser diferente.
E é exatamente por isso que a vacinação deve ser muito bem pensada antes de ser incluída no calendário oficial do governo e dentro da nossa família. E por quê?
Porque algumas vacinas inseridas dentro do calendário regular ainda são matéria de controvérsias dentro da medicina. É o que acontece com a vacina contra HPV aprovada desde setembro de 2013 pelo Senado Federal para meninas e meninos entre 9 e 14 anos pela rede pública de saúde e em campanhas de vacinação nas escolas.
Ocorre que vários estudos alertam para o fato de que a vacina não possui eficácia comprovada no combate ao câncer do colo do útero, porque os testes não foram realizados nos prazos necessários para analisar efeitos e reações e por não haver transparência nos testes aplicados entre o público alvo para comprovar a real competência da vacina em conter o vírus HPV.
Além disso, os riscos e efeitos recorrentes em todo o mundo são de certo modo preocupantes: só para ter uma ideia, em março de 2015 duas meninas sofreram convulsões após tomarem a primeira dose da vacina, no Rio Grande do Sul.
No Japão a campanha pública de vacinação foi suspensa após cerca de 2.000 pessoas registrarem queixas sérias sobre os efeitos colaterais da vacina.
O HPV é o principal vírus transmitido por relações sexuais no mundo inteiro o que indica, antes de qualquer coisa, que meninas entre 9 e 13 anos já tenham iniciado a vida sexual - levando muitos pais a questionarem a aplicação da vacina em suas filhas, uma vez que este seja um indicativo de que nessa idade seja normal iniciar atividades sexuais regulares.
Ademais, o uso da vacina não impede totalmente a manifestação do HPV e, por isso, a realização do exame papanicolau não é dispensado para quem tomou a vacina. Isso significa, na prática, que outros meios de prevenção do câncer do colo do útero são mais seguros.
Em 2015, um estudo realizado na Universidade de British Columbia, no Canadá, concluiu que a eficácia e a segurança da vacina não foram comprovadas nos testes anteriores a autorização das campanhas de vacinação.
Desde que o exame papanicolau passou a virar rotina na saúde da mulher (o que aconteceu mais ou menos na década de 60), só nos Estados Unidos o índice de incidência do câncer causado pelo HPV diminuiu 74%. Ou seja, para mulheres que já possuem vida sexual ativa o exame é a maior garantia da prevenção do câncer.
E para meninas e meninos que ainda não possuem relação sexual, uma boa conversa que ensine, alerte e mostre todas as consequências de uma experiência sexual imatura pode trazer para uma vida inteira, é o melhor caminho.
Qualquer que seja a decisão que você e sua família tomem em relação à vacina, que ela seja sempre bem respaldada, com informações completas e, acima de tudo, respeitada.
Aqui na Alpha Saúde nós prezamos por suas escolhas. Entre em contato conosco e agende uma consulta. Aqui, nós pensamos sempre em você.
Fonte:
http://portuguese.mercola.com/sites/articles/archive/2016/10/25/eficacia-vacina-hpv.aspx
http://epoca.globo.com/saude/check-up/noticia/2017/08/o-que-deu-errado-com-vacina-contra-hpv.html
https://oglobo.globo.com/sociedade/saude/a-polemica-sobre-vacina-do-hpv-11067994